Muito criativo o vídeo sobre o dia dos namorados, feito pela Vivo.
A partir da emblemática canção do Renato Russo, homenageou
todos os casais de namorados, que se ligam por conformidades e
desconformidades, por sutis (jamais hostis) diferenças, sem ofensas
à singularidade, que pluraliza o contato, enriquecendo as trocas, ao
invés de confinar individualidades em tocas.
Eduardei-me, ao sorrir para os trejeitos dos jovens atores, imensamente
espontâneos na encarnação dos personagens. Comoniquei-me com todos
os abraços, beijos e juras de amor gravados no corpo, no rosto e na memória
da humanidade.
Peças de um quebracabeça encaixam-se por serem desiguais (e somente
por isso). Salve, salve a alteridade. Salvem-me da austeridade tacanha, da
incapacidade tamanha de encantar-me com o que resplandesce no olhar do
outro, em todas as peculiaridades que o fazem ser o que é, oportunizando
descobertas, mancadas certas e certezas desertas, como devem ser.