quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

seda

Eu quero que a chuva caia
e que ela me atraia
até me inundar
Eu quero que o raio parta
para muito longe,
sem querer voltar
Eu quero que o tempo se arraste
e mesmo que não baste,
vou aproveitar
Pois sei que tudo é imensamente frágil
e o pensamento é ágil
para imaginar
E por falar em imensidão,
o meu coração não quer se lotear
Eu olho em toda a direção
e só encontro um ponto sem desapontar
Por todos os meus descaminhos,
enfrentei moinhos
sem os derrotar
Espero que a noite ceda
e a madrugada, feito seda,
possa te enfeitar.

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