Público e privado parecem estar emaranhados como nunca. Estão escancaradas as fronteiras da privacidade, abertas à visitação pública.
Escandalizamos aquilo que deveria permanecer íntimo. Talvez por nos intimidarmos com os efeitos colaterais dos sentimentos e ressentimentos reprimidos. Mas publicizar o que é pessoal não equivaleria a jogar na privada o que poderia ser reciclado? Por outro lado, vivemos a era da obsolescência, em que os prazos de validade invalidam a longevidade de tudo. Com tantas mortes anunciadas (de coisas, relacionamentos...), corremos o risco de banalizar todas as finitudes e, mais que isso, de antecipá-las. Para que algo seja infinito enquanto dure, como escreveu o poeta Vinícius de Moraes, é necessário que esse algo realmente dure.
Paralelas só se encontram no infinito. Mas estamos falando de convergências, de linhas que se tocam. E tocar-se não significa colidir e sim coincidir. Quem aprende a tocar alguém descobre o som mais lindo do universo!
Escandalizamos aquilo que deveria permanecer íntimo. Talvez por nos intimidarmos com os efeitos colaterais dos sentimentos e ressentimentos reprimidos. Mas publicizar o que é pessoal não equivaleria a jogar na privada o que poderia ser reciclado? Por outro lado, vivemos a era da obsolescência, em que os prazos de validade invalidam a longevidade de tudo. Com tantas mortes anunciadas (de coisas, relacionamentos...), corremos o risco de banalizar todas as finitudes e, mais que isso, de antecipá-las. Para que algo seja infinito enquanto dure, como escreveu o poeta Vinícius de Moraes, é necessário que esse algo realmente dure.
Paralelas só se encontram no infinito. Mas estamos falando de convergências, de linhas que se tocam. E tocar-se não significa colidir e sim coincidir. Quem aprende a tocar alguém descobre o som mais lindo do universo!