Dois mil e doze está todo desarrumado em mim.
Caixas de lembranças espalhadas por todo canto.
Fotos sem legendas, textos sem imagens, fendas
existenciais, por onde se infiltraram perplexidades
de todas as idades. Tantas necessidades misturadas
em minhas retinas...belezas repentinas e feiuras
cretinas, numa ciranda maluca, a ponto de quase
a cuca pirar.
E o tal do efeito estufa, que faz até a mufa transpirar.
Avenidas de conjecturas, que voam como aves
migratórias. Idas e vindas de orações e oratórias,
muitas e muitas histórias.
As curvas da vida que levaram o arquiteto são as
mesmas que trazem tantas promessas, dessas que a gente faz e ouve.
Suco de couve faz bem, mas o que houve com
com tudo aquilo que não fazia mal?
É estranho sentir saudade do contato com o jornal?
Eu, que tanto gosto de cadeiras esparramadas na
calçada, ocupadas por muitas pessoas desocupadas
de tudo que não importa.
Como é gostoso bater de porta em porta e encontrá-las
sensualmente abertas, como certas caras e cabeças!
Bom à beça!
De toda maneira, até segunda-feira, poderemos conceber uma loucura inteira, que caiba entre doze e treze.
Sem que o tempo saiba, pois ele não foi convidado,
ocupemos todas as suas frestas e não nos culpemos
por todas as festas que fizemos e faremos em seu louvor.
Caixas de lembranças espalhadas por todo canto.
Fotos sem legendas, textos sem imagens, fendas
existenciais, por onde se infiltraram perplexidades
de todas as idades. Tantas necessidades misturadas
em minhas retinas...belezas repentinas e feiuras
cretinas, numa ciranda maluca, a ponto de quase
a cuca pirar.
E o tal do efeito estufa, que faz até a mufa transpirar.
Avenidas de conjecturas, que voam como aves
migratórias. Idas e vindas de orações e oratórias,
muitas e muitas histórias.
As curvas da vida que levaram o arquiteto são as
mesmas que trazem tantas promessas, dessas que a gente faz e ouve.
Suco de couve faz bem, mas o que houve com
com tudo aquilo que não fazia mal?
É estranho sentir saudade do contato com o jornal?
Eu, que tanto gosto de cadeiras esparramadas na
calçada, ocupadas por muitas pessoas desocupadas
de tudo que não importa.
Como é gostoso bater de porta em porta e encontrá-las
sensualmente abertas, como certas caras e cabeças!
Bom à beça!
De toda maneira, até segunda-feira, poderemos conceber uma loucura inteira, que caiba entre doze e treze.
Sem que o tempo saiba, pois ele não foi convidado,
ocupemos todas as suas frestas e não nos culpemos
por todas as festas que fizemos e faremos em seu louvor.
Era evidente que quem tem um molho de chaves de ouro,ainda nos brindaria com algo valioso. Afinal,você está prestes a receber outro molho de chaves,para usá-las ao longo do ano...
ResponderExcluirFalando nele, você tem dois pés e dois dias para arrumar 2012 (rs).
Agradeço toda a beleza postada e retribuo com uma poesia, não de minha lavra, mas mesmo assim bonita e no seu estilo. Está lá no blog.
Desejo-lhe todo o bem do mundo.
Um abraço e um beijo.
Desejo a você, Angela, um universos de versos que deixem sua alma sorridente. Feliz 2013!!!
ResponderExcluirOlhe que o "feitiço se vira contra o feiticeiro" e alguém terá que passar o ano inteiro com uma pena na mão ou com o dedo no teclado. Se minha alma continuar sorridente como você a deixou neste ano, já está bom demais!
ResponderExcluirFeliz 2013 pra você também, Helcio!