Pressa para que? Eu não nasci ontem, nem morri.
Quando tiro o pé do acelerador, desacelero a dor da ansiedade
e acabo chegando antes (não de quem quer que seja, antes de
me estressar, de arrancar os poucos cabelos que me restam).
Ganhe tempo! Saboreie o caminho, ache graça de coisas bobas,
sorria para o azul do céu, para o verde das árvores,
para o amarelo do sorriso de alguém, que talvez precise de outras cores, também.
Pressa para que? Eu já vivi ontem e para amanhã ainda não nasci.
Posso mudar de ideia, de aldeia. Posso virar índio, só não quero
é ser cacique. Meu cacife basta para dizer basta ao que me arrasta por aí. Meus dias não têm horas, mas haras, em que monto e cavalgo no tempo e não ele em mim.
Quando tiro o pé do acelerador, desacelero a dor da ansiedade
e acabo chegando antes (não de quem quer que seja, antes de
me estressar, de arrancar os poucos cabelos que me restam).
Ganhe tempo! Saboreie o caminho, ache graça de coisas bobas,
sorria para o azul do céu, para o verde das árvores,
para o amarelo do sorriso de alguém, que talvez precise de outras cores, também.
Pressa para que? Eu já vivi ontem e para amanhã ainda não nasci.
Posso mudar de ideia, de aldeia. Posso virar índio, só não quero
é ser cacique. Meu cacife basta para dizer basta ao que me arrasta por aí. Meus dias não têm horas, mas haras, em que monto e cavalgo no tempo e não ele em mim.
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