"A vida é uma causa perdida". Pode ser, mas o que importa é o que ela me causa. Aliás, todas as minhas causas são perdidas: no tempo, nas consequências e inconsequências que elas continham, na incontinência de minhas paixões, que não batem continência
para o que denominam realidade. A vida é uma causa perdida, como boa parte de meus cabelos. Eles se foram, sabe-se lá para onde. Mas ficaram minhas loucuras e minha capacidade de produzir devaneios. Acumulei mais idade que bens, mais saudade que lamentos, mais rugas que rusgas.
Sabe por que amo o verbo?
Por poder rasgá-lo e nem assim desperdiçá-lo, pois ele permanece inteiro. Assim como eu.
para o que denominam realidade. A vida é uma causa perdida, como boa parte de meus cabelos. Eles se foram, sabe-se lá para onde. Mas ficaram minhas loucuras e minha capacidade de produzir devaneios. Acumulei mais idade que bens, mais saudade que lamentos, mais rugas que rusgas.
Sabe por que amo o verbo?
Por poder rasgá-lo e nem assim desperdiçá-lo, pois ele permanece inteiro. Assim como eu.
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