Mãe, não me deixa no escuro.
Lá eu escorrego e não encontro o que procuro.
Na claridade eu me reconheço e me curo.
Vê se entende o que não consigo te dizer.
Meu corpo e minha alma se precisam,
mas ficam indecisos quando não se podem ver.
Minhas mãos carregam décadas de escadas,
cada qual com seus degraus,
em graus variados de dificuldade.
Como eu queria sentir saudade daquela idade,
em que a noite passava tão depressa,
com a manhã chegando quando a vontade começa.
Encomenda novamente aquele Sol
que escondia toda sombra sei lá onde.
Envia para o endereço certo, que eu recebo.
E não se esqueça que perto é bem melhor que longe.
Lá eu escorrego e não encontro o que procuro.
Na claridade eu me reconheço e me curo.
Vê se entende o que não consigo te dizer.
Meu corpo e minha alma se precisam,
mas ficam indecisos quando não se podem ver.
Minhas mãos carregam décadas de escadas,
cada qual com seus degraus,
em graus variados de dificuldade.
Como eu queria sentir saudade daquela idade,
em que a noite passava tão depressa,
com a manhã chegando quando a vontade começa.
Encomenda novamente aquele Sol
que escondia toda sombra sei lá onde.
Envia para o endereço certo, que eu recebo.
E não se esqueça que perto é bem melhor que longe.