A linha da vida é puxada incessantemente pelo passado, arrastando o futuro, que sai do escuro e mostra a sua cara. Isso escancara que o presente é errante, esquio surfista desse mito que é o tempo. O tempo, ao desembarcar do futuro, já faz seu "check in" para o passado, estação cada vez mais populosa. Portanto, o presente é um hiato entre duas instâncias, cuja distância não varia, nem com varinha de condão.
O verdadeiro e delicioso presente está justamente na passagem da linha, que desalinha os receios fugazes e permite ao olhar sereno o deslumbramento com a existência sutil, tão mais fascinante que a existência (f)útil.
O verdadeiro e delicioso presente está justamente na passagem da linha, que desalinha os receios fugazes e permite ao olhar sereno o deslumbramento com a existência sutil, tão mais fascinante que a existência (f)útil.
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