Gosto do verbo que desafia, pois o mesmo afia meus próprios verbos, proverbialmente livres, labialmente indomáveis. Mas amáveis também sabem ser. E é sendo que se é. Que peguem em minha mão, mas não o façam no meu pé. No exemplo das mulheres de Atenas ninguém se mire, mas não se admire se alguém o fizer. Prisioneiros da liberdade? Mas que maldade, será que há cristão que tenha saudade da restrição? Talvez, aqueles que não são e nem se apercebem. Multidões se arrastam e concebem os grilhões. Por milhões de motivos, que as desmotivam. Se me propuserem o paraíso, eu digo: para isso...não!
O gozo é a recompensa de quem pensa e faz.
A solidão é a eventual companheira. Mas, dessa maneira, será sempre fugaz.
Fugas não solucionam, antes sancionam os que se evadem de si mesmos e saem a esmo em busca de algemas, correndo como emas pelos jardins da mesmice.
Sim, você é dona do seu destino. Entoe isso como um hino e siga domando seus medos.
Sem perder a ternura, nem a loucura de ser tão peculiar.
O gozo é a recompensa de quem pensa e faz.
A solidão é a eventual companheira. Mas, dessa maneira, será sempre fugaz.
Fugas não solucionam, antes sancionam os que se evadem de si mesmos e saem a esmo em busca de algemas, correndo como emas pelos jardins da mesmice.
Sim, você é dona do seu destino. Entoe isso como um hino e siga domando seus medos.
Sem perder a ternura, nem a loucura de ser tão peculiar.
Belíssimo texto. De ler e chorar por mais.
ResponderExcluirL.B.
Bonito Helcio
ResponderExcluirnem tão fácil ser a dona do destino, há tanto atalhos ...entoar como um hino é a forma mais esperançosa de te-la ,soberana e plena.
Gosto .
e deixo abraço
Hélcio, amigo poeta.
ResponderExcluirTudo tem frente e verso.
Mesmo o perverso traz em si o solidário!
O reprimido se faz indomável.
O insano carrega o lúcido.
Da loucura irrefreável se chega à cura.
Pela procura se chega ao fim.
Um lado contempla o outro.
Metade de mim é um vulcão
E a outra metade é doce canção.
Eu me perdi pra me achar!
Olhar agradecido pela mesma febre partilhar!
Metades completas, inteiras, íntegras são essas, Nathalia.
ResponderExcluirFebre benfazeja, que enseja febres melhores, que ardem e ardem e ardem, ainda que, porventura, tardem.
Recebo o abraço e remeto outro, pelos atalhos da poesia, lis.
ResponderExcluirQue sejam, quase sempre, lágrimas lindas de felicidade, dessas que irrigam os olhos e trazem à luz mais versos, Lidia.
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