Convivo, aos trancos e barrancos, com os tantos personagens que me habitam.
São controversos. Alguns são solidários e catam meus devaneios, por mais espalhados que estejam. Outros desacatam meus versos, proclamando o inverso. O avesso do começo. Quem sabe prefiram o anonimato. Ano após ano, não sei se mato ou alimento a sede de torná-los irmãos. Estendo-lhes as mãos, mas parecem gestos vãos. Pois eles se vão, pelo meu mundo a fora, sem sair de mim. À espera de um milagre ou de algo assim que possa nos conciliar.
São controversos. Alguns são solidários e catam meus devaneios, por mais espalhados que estejam. Outros desacatam meus versos, proclamando o inverso. O avesso do começo. Quem sabe prefiram o anonimato. Ano após ano, não sei se mato ou alimento a sede de torná-los irmãos. Estendo-lhes as mãos, mas parecem gestos vãos. Pois eles se vão, pelo meu mundo a fora, sem sair de mim. À espera de um milagre ou de algo assim que possa nos conciliar.
Hélcio amigo poeta, bom dia!
ResponderExcluirConvivemos com nossos "eus" que gritam por atenção que se digladiam para assumir o comando.
Somos habitados por estes seres alienígenas que nos definem.
Nós somos fragmentados e fragilizados pela divisão.
Conciliar as diferenças gera as pulsões.
Sobreviver à essa guerra é a nossa missão.
Então mãos à obra!
Haja poesia pra dar conta dessa conciliação!
Boa tarde, amiga cheia de poesia.
ResponderExcluirHaja poesia, Nathalia, para dar conta dessa lição.