Onde moro venta muito.
E o vento sempre traz e leva algumas coisas.
Uma vez, um vento baldio levou minha mãe e deixou só um vazio.
Noutro dia, nova lufada carregou minha rosa preferida, mas restou o vasinho.
Eu escrevo alheio ao tempo e não invento.
Ganhei um caderno, onde anotei todas as minhas perdas, uma em cada folha.
A ventania encheu o quintal com folhas de árvores e arrancou todas as do caderninho.
Constatei que perdera minhas perdas.
Mas, estranho, o vento novo havia colocado algo naquele antigo vazio.
Uma vez, um vento baldio levou minha mãe e deixou só um vazio.
Noutro dia, nova lufada carregou minha rosa preferida, mas restou o vasinho.
Eu escrevo alheio ao tempo e não invento.
Ganhei um caderno, onde anotei todas as minhas perdas, uma em cada folha.
A ventania encheu o quintal com folhas de árvores e arrancou todas as do caderninho.
Constatei que perdera minhas perdas.
Mas, estranho, o vento novo havia colocado algo naquele antigo vazio.
ResponderExcluirIniciando o seu arquivo pela letra A, com chave de ouro.
A de Angela
ResponderExcluirLufadas mágicas de tempo de renovação =)
ResponderExcluirVerdadeiras fadas, então, Alice!!
ResponderExcluirSim Sim =D muitas delas, espero
ExcluirA de Alice, também!
ResponderExcluirA de além...
ResponderExcluirA de AMOR
ResponderExcluirAgora melhorou, porque o outro estava um pouco fúnebre.
Excluir(gargalhada)...aquele "além" não remete a nada místico.
ResponderExcluirTrata-se de transcender, ultrapassar limites, superar.
Ah, bom! Pensei logo em além túmulo.
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