Quando atravessa as manhãs
o que é que meu corpo carrega?
Na amplidão de seus desertos,
nada redime o ser humano
Como sobreviver à gritaria do mundo
interdita o caminho de meus versos,
Marcelo,
ResponderExcluirvocê é amigo (assim, com viés intransitivo). Mas vai além, pela amizade com a vida, com as palavras que a retratam e a tratam com indescritível intimidade. A honra é minha em ter meu espaço poético enfeitado com tanta sensibilidade. Que SAARA sare! Que o céu da compaixão e da poesia viva abra-se cadabra-se. Vida longa à magia da poesia.
Hélcio, obrigado pelas palavras generosas, pela sua poesia encantadora e, sobretudo, pela gratuidade de sua amizade. Obrigado pelo refinamento e pela dança das ideias. Obrigado pela textura dos sonhos, pela abusada meninice que não se esconde, que não se acanha, que abraça a vida, deixando belezura no caminho e as melhores marcas da existência. Abraço.
ExcluirJunto-me ao Hélcio, nos votos de que Saara sare, meu eterno irmãozinho!
ResponderExcluirA tua poesia rasga as vestes da hipocrisia
ResponderExcluirFuriosa decreta o fim da monotonia
Se infiltra deliberadamente e posseira
Desnuda as almas e desabriga os dias
Que definham suspirando
sem eira nem beira
simplesmente porque amam
e por amar viverão em busca de aprovação
por um beijo ou por perdão.