Você nunca entenderá
meu limite infinito
Você sempre ouvirá
a ausência desse grito
Você nunca saberá
o que poderia ser
Você sempre calará
o que devia me dizer
Você nunca medirá
o tamanho do orgulho
Você sempre me dirá:
estranho o seu mergulho!
Você nunca largará
as certezas: que porre!
Você sempre apagará
a incerta lágrima que escorre
Você nunca... melhor parar
Você sempre...melhor par
meu limite infinito
Você sempre ouvirá
a ausência desse grito
Você nunca saberá
o que poderia ser
Você sempre calará
o que devia me dizer
Você nunca medirá
o tamanho do orgulho
Você sempre me dirá:
estranho o seu mergulho!
Você nunca largará
as certezas: que porre!
Você sempre apagará
a incerta lágrima que escorre
Você nunca... melhor parar
Você sempre...melhor par
Saído do forno!
ResponderExcluirQue privilégio poder quase presenciar esse parto, que, vindo de você e de sua facilidade de escoar belezas, nem sei se a palavra seria essa.
Quando você vai publicar um livro, se é que já não o fez?
Saiba que meu blog acaba de ser tremendamente enriquecido,obrigada!
Essa fornada resultou da audição de "Say no more", com o incrível Ray Charles, agora há pouco.
ResponderExcluirPubliquei um pequeno livro, artesanalmente produzido, concomitante ao de seu irmão, em 1987. O lançamento foi no Barbas, do Nelsinho Rodrigues.
Essa edição está esgotada ou você ainda teria um para fazermos um escambo?
ExcluirMeu e-mail é angelaottoni@gmail.com (assim podemos trocar os respectivos endereços.)
Um abraço de bom-dia.
Esgotou-se, nem mesmo eu tenho um exemplar, apenas uma cópia. Se te interessar, posso fazer outra cópia.
ResponderExcluirAbraço matinal.
Era de se esperar... E claro que interessa!
ExcluirOntem, não consegui ler uma linha sequer de "O jogo da Amarelinha". Cortázar foi suplantado pelo Helcio e ficou de cara!
Outro abraço.
O jogo da Amarelinha é o livro do Cortázar em que ele propõe uma leitura alternativa e divertida, saltando páginas ou estou enganado?
ResponderExcluirAbraço quase vespertino.
É esse mesmo. Li dez capítulos. No início o livro me agradou, mas foi descambando para aquele papo obscuro entre personagens "intelectuais" que não falam coisa com coisa e desisti. Apesar de lúdica, eu não ia saltar adiante, voltar atrás, pular pra frente...
ExcluirIsso só faço com certos blogs, em que o bonde já havia saído e não pude seguir desde o berço.
Gosto muito de Cortázar e do Borges também.
ResponderExcluirHouve um tempo em que me empolguei com as "Cinco visões pessoais" do Borges. Hoje, confesso que você me impressiona mais.
ExcluirAngela, Angela....talvez por isso me agrade tanto o impressionismo. Monet encanta-me, por sua impetuosidade e deliciosa audácia, ao romper com preceitos arraigados, dogmas acadêmicos e "pintar o sete".
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