quarta-feira, 10 de outubro de 2012

travessura

Decifra meus silêncios amotinados, 
estrategicamente amontoados, 
entoados pelo sopro de sobrevivência

Desconfia dos sentidos,
guarde-os numa cesta
Afia o sexto,
desafiando a contradição

Imprima teus sonhos
na palma do teu olhar
Lamberei a esperança furtiva
antes que ela caia
Que minha travessura caiba 
no teu próximo despertar



4 comentários:

  1. Enquanto espero a van que nos levará ao aeroporto,vim me deliciar um pouco e continuo de boca aberta com a beleza de seus poemas.

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  2. Que sua espera não seja vã...rsrs
    Está voltando para a terrinha?

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  3. Seus versos nos convidam a fazer travessuras
    Sem culpa através das dobras do tempo!

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