segunda-feira, 30 de novembro de 2015

estrelas, poesias e embarcações

Dormi no telhado. Ah, nem foi a primeira vez. Alguns dos meus versos não me acompanharam. Mas a poesia estava ao meu lado.
Estrelas eu me habituei a vê-las. Fascina-me aquele brilho intenso e distante, como velas de um barquinho em que jamais naveguei, segundo a lógica. Como nem sempre ela é minha única inquilina, uma voz marota disse para mim que o mar tem infinitas rotas e
que posso ter viajado naquelas embarcações, sim.
Quando acordei, ainda havia estrelas, poesias e embarcações. Só que estas estavam dentro de mim.

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