domingo, 1 de setembro de 2013

nem todo dia é véspera

Ah! O encantamento das vésperas, das abençoadas esperas, com sabor de peras
maduras, à beira das mãos. Quem sabe quanto dura esse percurso entre o hoje,
tão curto e tão longo, e o amanhã, que boia nas nuvens espessas das cogitações? 
Vésperas são plenas, mas não são planas. É da índole delas as escarpas, os degraus
íngremes, a montanha russa. Vésperas brincam com os relógios, fazendo com que quase adormeçam e com a lógica, até torná-la travessa e avessa aos seus legados.

Há véspera tão encantadora que quase rouba a cena do dia seguinte. E olha que nem todo dia é véspera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário