sábado, 31 de agosto de 2013

é claro

É claro que existe a eternidade. 
Mas ela vem em fascículos, em capítulos de diversas temporadas.
O que não significa que capitule. 
Tampouco pode ser capturada. 
Há eternidades muito apressadas, assanhadas.

Outras são mais light, mais silenciosas, refutam o marketing.
Há eternidades políticas, que fazem campanha, se amarram no poder.
Eternidades eloquentes, que chamam a atenção, enchem os ambientes.
Eternidades quentes, que surgem no verão e nadam nas enchentes.
Eternidades inteiras, mas com sensibilidade ecológica, que amam o meio ambiente.
Eternidades rasgadas, como páginas de diários.
Eternidades doces, como manhãs de sábado.
Eternidades distraídas, tardias.
E eternidades que nascem todos os dias.

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