sábado, 30 de novembro de 2013

real

Eu devia pagar onze reais. Entreguei uma nota de vinte. A moça perguntou se eu tinha um real. Entreguei a moeda. Ela, então, estende-me uma nota de vinte, talvez a mesma que eu acabara de passar. Devolvo, dizendo que havia pago exatamente com uma cédula de vinte reais. A atendente olha-me perplexa e, sem uma palavra, dá o troco correto.
Será que o senso comum desconsidera a possibilidade de alguém ser apenas honesto?
Leve-se em conta que honestidade não deve ser considerada propriamente algo elogiável, digno de estardalhaços. Não ser desonesto deveria ser decorrência natural da formação educacional, um retrato em preto e branco daquilo em que se acredita.

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