sábado, 30 de agosto de 2014

a cor da estupidez

Durante o jogo entre o Grêmio e o Santos, em Porto Alegre, houve mais um lastimável episódio de racismo. Torcedores gaúchos ofenderam o goleiro Aranha, que se indignou, chamando a atenção do árbitro da partida para a atitude criminosa. O responsável pela condução do evento esportivo chegou a repreender o atleta vitimado pela discriminação racial.
Mais tarde, talvez motivado pela repercussão do fato na imprensa (tanto paulista quanto gaúcha), elaborou adendo à súmula, relatando o que omitira anteriormente.
Ora, o Grêmio é branco, é preto e azul, a exemplo do Brasil de todas as cores. Que bola fora, um gol contra os valores mais elevados, que devem nortear todas as instituições e todas as pessoas, em qualquer lugar do planeta. O que justificaria a reincidência de hostilidade tão primitiva quanto repugnante?
Estou contigo, Aranha! Saiba (e sabes) que tal comportamento grotesco sequer arranha o orgulho de sermos o que somos.
Aos agressores, a lei. Além do meu sincero desejo de que algo os faça mudar de cor, o vermelho da vergonha.

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