segunda-feira, 6 de julho de 2015

temperos da vida

A gastronomia ensina muito aos relacionamentos humanos. 
Sobretudo, no que tange à noção de medidas. Sal, açúcar, pimenta, frio, morno e quente. Há coisas que o olhar humano não percebe, mas a alma sente. Uma pitada pode e tem significados diferentes, aos ouvidos e às sensibilidades particulares. Todos querem ser chefes, apenas alguns têm o dom dos "chefs". Receitas não podem ser seguidas ao pé da letra, é necessário adaptá-las aos mais diversos paladares.
A entrada deve deixar espaço para o prato quente e este à sobremesa, que deve aguçar a ideia do cafezinho, senha para a saída.
Tanto no âmbito da culinária quanto no trato com as pessoas, o cardápio deve ser variado, sem excessos. O que permite escolhas conscientes. Mas a intuição é essencial, como parceira preferencial da criatividade, que consegue (só ela) juntar na mesma mesa o bom senso e a ousadia - combinação de temperos de dar água na boca, como sempre acontece com todos os encontros que fazem jus ao nome.
Bom apetite!

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