sábado, 26 de novembro de 2011

de trás para a frente

Calei as palavras que não vieram. Eram, não são mais. Ais não serão ouvidos.
Idos tempos de lamentos recorrentes. Rentes ao precipício, não ousaram mergulhar.
Ar, é de ar que se precisa para viver. Ver além das imagens, atrás dos espelhos,
debaixo das pedras, bem acima das nuvens. Vens ou preferes a comodidade?
Idade atribuída ao sentimento, que a realidade desmente. Mente que tenta entender,
mas não consegue. Segue buscando lá fora o que você perdeu. Eu descerei das
montanhas que nunca escalei.
 

2 comentários:

  1. Não gosto do cômodo.Acomodo-me apenas à inquietação. :)

    Um bom sábado, Helcio!

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  2. Muito belo, gostei! Pena nao saber comentar igual a voce.

    Um abraço,

    Suzana/LILY

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