quarta-feira, 14 de março de 2012

dois mundos

Habito dois mundos.
Aquele em que me projeto
e outro em que me protejo.
Num deles, eu não me invejo.
Noutro, só eu me vejo.
Dois mundos me habitam,
mas não se habituam.
Sou a alma que os repele
e a pele que eles suam.

5 comentários:

  1. Que encanto de verso
    que trocadilho espetacular
    poemas esses que valham,
    proezas de letras a rezar...

    A d o r e i !!!!!

    Olha poeta a poesia é luz nas arestas
    que clareia o que vai na alma e nas horas inquietas, sai desembesta, como sopros
    a nos dá calma...

    Parabéns pelos encantos poeticos...

    bjs

    Livinha

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  2. Livinha, comentários assim inspiram o poeta, são orações recebidas, traduzidas pelo coração em todos os dialetos da emoção. Obrigado pelo carinho. Bj.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Grande poeta Hélcio!

    Palavras erguidas,
    corações ao alto.
    Nas dobras do susto,
    um clarão de sonhos
    acende a fogueira
    e assina o mundo.
    Um poema racha o chão
    cria raizes,
    deita na terra a sua voz.
    Parabéns pelo poema!
    Abraço
    Marcelo Ottoni

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  5. Marcelo e seu mar de metáforas incandescentes. Consigo ver a rachadura no chão e a trilha de raízes, como rios caudalosos. Assim é a poesia, incontida, turbilhão de energia que não se explica, que não se sufoca, que equilibra as emoções como foca,
    por um escasso segundo, bastante para que nele caiba a vida inteira.
    Abraço, amigo poeta.

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