Habito dois mundos.
Aquele em que me projeto
e outro em que me protejo.
Num deles, eu não me invejo.
Noutro, só eu me vejo.
Dois mundos me habitam,
mas não se habituam.
Sou a alma que os repele
e a pele que eles suam.
Aquele em que me projeto
e outro em que me protejo.
Num deles, eu não me invejo.
Noutro, só eu me vejo.
Dois mundos me habitam,
mas não se habituam.
Sou a alma que os repele
e a pele que eles suam.
Que encanto de verso
ResponderExcluirque trocadilho espetacular
poemas esses que valham,
proezas de letras a rezar...
A d o r e i !!!!!
Olha poeta a poesia é luz nas arestas
que clareia o que vai na alma e nas horas inquietas, sai desembesta, como sopros
a nos dá calma...
Parabéns pelos encantos poeticos...
bjs
Livinha
Livinha, comentários assim inspiram o poeta, são orações recebidas, traduzidas pelo coração em todos os dialetos da emoção. Obrigado pelo carinho. Bj.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGrande poeta Hélcio!
ResponderExcluirPalavras erguidas,
corações ao alto.
Nas dobras do susto,
um clarão de sonhos
acende a fogueira
e assina o mundo.
Um poema racha o chão
cria raizes,
deita na terra a sua voz.
Parabéns pelo poema!
Abraço
Marcelo Ottoni
Marcelo e seu mar de metáforas incandescentes. Consigo ver a rachadura no chão e a trilha de raízes, como rios caudalosos. Assim é a poesia, incontida, turbilhão de energia que não se explica, que não se sufoca, que equilibra as emoções como foca,
ResponderExcluirpor um escasso segundo, bastante para que nele caiba a vida inteira.
Abraço, amigo poeta.