terça-feira, 12 de agosto de 2014

carpe diem

Carpe diem, fantástico Robin McLaurin Williams. Ou o inesquecível Professor Keating, que ensinava a seus alunos a relativa importância dos mestres e a absoluta importância das lições.
O Captain! My Captain! Cada dia desta vida repleta de noites e dias pode ser vivido de maneira extraordinária. Desde que a poesia sobreviva às mortes da sociedade e dos poetas.
A vida, ora, a vida é um universo de pétalas tão deslumbrantes quanto frágeis. Ágeis são o tempo e suas emboscadas.
Robin foi asfixiado por algum túnel imenso, cuja saída não encontrou.
O circuito tornou-se gigantescamente curto, as conexões expiraram,
tudo pirou. Hoje, é imperioso conectar, para quitar dívidas, para desquitar-se de dúvidas acerca da morte e da vida, que são tão próximas, sem cerca alguma que as separe,
O Captain! My Captain! Estou sobre a mesa, invocando a chama da
ousadia, o espírito da liberdade, convocando as palavras mais certeiras,
provocando as futilidades, as obviedades e tudo que ofusca a criação.
É criando que nos rebelamos, que nos revelamos a nós e ao mundo.
Velemos Keating, velejemos no profético ardor de Walt Whitman:
"Esta manhã, antes do alvorecer, subi numa colina para admirar o céu povoado,
E disse à minha alma: quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?
E minha alma disse: não, uma vez alcançados esses mundos prosseguiremos no caminho".
É isso que faremos: prosseguiremos no caminho, que nos levará a outros caminhos, outros mundos, a outros motivos para dizer bem alto:
O Captain! My Captain!.

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