domingo, 9 de novembro de 2014

canetas e caretas

Viva essa gente da pá virada que preenche vácuos de incredulidade com poesia laica. Vivam as mentes transviadas, que curam a poluição dos
rostos desmaiados. Mil vivas à arte mal-comportada, que bagunça os certinhos, acertando-se com as moscas, para que desacatem suas sopas de verdades enferrujadas. Zilhões de vivas às tempestades, para que lavem nossas almas, para que levem todos os grilhões, para que nos livrem das caretas dos caretas e de suas canetas que assassinam a assinatura da liberdade.

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