terça-feira, 5 de outubro de 2010

acabá-la

Meu sonho é uma sílaba,
é travessa que remete
Meu delírio é fábula,
atravessa e se intromete

Dias misturados às noites
Sussurros que sentem frio
Minhas saudades são açoites
E o bálsamo eu mesmo crio

Vertigem na cabala
Insônia adormecida
Silêncio que não cala
Chegada sem partida

8 comentários:

  1. Que inspiração atravessou essa fábula?
    Acabá-la 2!!!!! rs!

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  2. Oiê!!!!
    Estou de volta e com força total.....
    Como vc tá? Muitas saudades de passear por aqui......espero que também esteja com saudade dos meus cantinhos. Te espero ok?
    Beijos no coração.
    Miss.

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  3. Adoro essa sinestesia dos teus poemas.

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  4. Miss, seja benvinda ao universo poético, novamente.
    Bjs.

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  5. Ana, são tantos os planos sensoriais, que merecem ser misturados, como a vida faz com nossos sentimentos, né?

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  6. Tua sílaba chegou como bálsamo para meu sonho sem partida...

    Helcio, as palavras embaralhadas expressam mais do que o significado emoldurado pelo dicionário, e só o consegue ler, quem se despe dos pré conceitos da razão.

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