Meu barco quer navegar.
Devo hastear a bandeira da cor que invento,
até que o vento rasgue a tinta. Então, é sua
natureza quem pinta com os suores retintos
dos dias de mais verão.
Atracarei em cada um dos portos, que são
seus poros, desembarcando luz em seus porões.
Imploro que não partas, até que sejam fartas as
ondas e canções.
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