quinta-feira, 24 de maio de 2012

Avesso



Sou bandeira que tremula quando não há vento
A cadeira aconchegante pra te dar alento
Sou trovão que sacode o ar comprimido
A mão que te acode ao primeiro gemido
Sou centelha de loucura onde não há nada
A telha que te cobre mesmo encharcada
Sou o vinho que embriaga e te deixa insana
O ninho em que repousas, sou a tua cama
Sou o avesso do que sabias, como devia ser
O começo que não termina, deixa acontecer

4 comentários:

  1. Nossa, conheço uma pessoa que é a encarnação disso aí! Deixa acontecer ! Eu vou deixar =) beijos !

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  2. Meu amigo, esse vou ter que compartilhar em meu face.
    Um grande abraço. Dudu

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  3. Valeu, Dudu.
    É uma honra ter palavras minhas no seu facebook.
    Abraço grande, meu amigo.

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