quarta-feira, 16 de maio de 2012

Rolimã

Ao menos uma vez em sua vida, já pensou em jogar tudo pro alto e ir pela ladeira abaixo, que nem carrinho de rolimã? Esquecer tudo que leu na cartilha e fazer a partilha de todas as cicatrizes com seus próprios botões. Levar pouca coisa na bagagem, levando em conta que esta viagem é para deixar e não para guardar.
Ver e ser visto pela paisagem e nem precisar comprar a passagem, pois ela estará aberta e na hora certa, quando você mais precisar. E por falar em visto, ele não será necessário, pois a estrada é imaginária e não tem fiscalização. Qual será o idioma da felicidade que tomará conta do seu rosto? Qualquer que seja, ela será compreendida e não se sentirá arrependida ao lhe acompanhar, onde quer que você for.

4 comentários:

  1. sabia que ainda hoje parto a cabeça em meu carrinho de rolimã?!
    e que onde não tem cicatriz está um penso rápido, loll...;))

    beijooo.

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  2. OutrosEncantos, que o carrinho de rolimã traga para cá você e seus singulares comentários .
    Bj.

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  3. "Estamos nós sem desculpas. É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si próprio, e no entanto livre, porque uma vez lançado ao mundo é responsável por tudo o quanto fizer." (Jean Paul Sartre)
    Na verdade , nos auto-impomos as limitações e doces prisões. Não há nada que nos segure a não ser o nosso medo. Tudo é possível, desde que possamos assumir as consequências.Haverá sempre um preço pelas escolhas que fizermos.

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  4. Haverá sempre um preço...até porque ao escolhermos alguma coisa, preterimos outras, ao menos no exato momento em que se dá a escolha.

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