terça-feira, 16 de novembro de 2010

um dia qualquer

Vento dobrando esquinas
Blues multiplicando azuis
Gaivotas brincando, feito meninas
Um vago sorriso, que intuis

Imagens misturadas à poeira
Estrada que engole o horizonte
Desejo que se come pela beira
Água que escorre pela fronte

Pedaço de qualquer coisa pelos ares
Datas espalhadas pelas malas
Labirintos transformados em lares
E um silêncio persistente que não calas

Luzes que renascem pouco a pouco
Cera que escorre pela vela
A dança do destino, feito louco
Créditos derramados sobre a tela

8 comentários:

  1. "E um silêncio persistente que não calas"

    Como doem este silêncios!

    Maravilhoso poema!

    L.B.

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  2. Tudo junto acontecendo ao mesmo tempo
    sem freios
    sem restrições
    apenas vivendo
    famintos corações
    O que acontece
    no presente se encerra
    não haveria de ser diferente
    pois este poeta
    tem na veia latente
    o desejo de vida
    da esperança ao sol poente!

    Bagunçando um pouco por aqui!

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  3. Esse silêncio que não cala que é de matar...rs
    Boa semana querido, beijos.

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  4. Um dia qualquer que parece feliz! Então, passa a ser especial.

    Saí por erro do teu Blog. Eu confundi o nome do teu Blog com outro. Bom que vi a tempo. Andei fazendo uma faxina nas casas, de tempos em tempos, vamos reciclando, senão a caixa lota demais.

    Um abraço!

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  5. Seja benvinda, de novo rsrs Abraço, Suzana.

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  6. Bagunça com sensibilidade, Mariane. Bj.

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