quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

que nada !

Nunca me senti sozinho.
A paixão sempre me fez companhia.
Paixão por alguém, por algo, paixão invisível e aquela que eu via.
Por isso, minha paixão é contínua, ela segue lendo o livro, virando as páginas,
prefaciando cada capítulo.
E só capitula o marasmo, vencido pela vida que me convida a dançar com os segundos,
como sempre, os primeiros a chegar à festa.
Paixão errada?
Que nada!
Toda paixão é certa, mesmo que não seja exata.
Quando o coração desperta, a monotonia infarta.

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