domingo, 27 de maio de 2012

o riacho e a correnteza

Tenho em mim
sóis que procuram céus adormecidos
e luas ciganas que acampam em dias escondidos.

Tenho em mim
gritos sem eco
e vozerios de boteco

Tenho em mim
pedacinhos de eternidades
e rascunhos de saudades

Tenho em mim
emoções em carrosséis
e quadros colados em pincéis

Tenho em mim
o mal e a cura,
o encontro e a procura

Tenho em mim
o riacho atormentando a correnteza
e zil dúvidas orbitando uma certeza

Tenho em mim
tantas coisas partidas
e esperanças recém paridas


8 comentários:

  1. Tenho em mim um restinho de esperança que dói desatinado... Essas visitas me fazem bem, sempre que venho aqui aprendo uma coisinha sobre o que sinto, anda lendo meus pensamentos antes de escrever?

    ResponderExcluir
  2. Não se esqueça...a palavra é fátua, Alice!!

    ResponderExcluir
  3. Hola!

    Perfeito!

    Possuir faz parte de nossa essência. Somos colecionadores por natureza. Algumas posses nos custam e outras deveríamos largar pelo caminho e seguir mais livres.

    Bjs.

    ResponderExcluir
  4. Hola, Vitalina!!
    Nossa liberdade é o que possuímos verdadeiramente.
    Bjs.

    ResponderExcluir
  5. Bom é saber que temos muitas pessoas dentro de nós...Somos muitos meu amigo. Bjos achocolatados. Desconsidere o outro comentario. rsrsrs. Bjos achocolatados

    ResponderExcluir