Desapegar e escolher
A leveza da inconsequência
Não se dá conta da confluência
Dos esquecimentos guardados
Em baús semiabertos
Dos ressentimentos encharcados
Que dormem nos frios desertos.
O quê queremos esquecer?
O quê precisamos perdoar?
Quantas emoções tentamos negar?
Pra quê ir embora
Se o quê desejamos é ficar?
A minha insônia é benfazeja!
Não quero a dor esconder!
Verdade deslavada.
Não há nada pra resolver.
Voz que não quer calar.
A janela da alma escancarada
Se é pra ser
Que assim seja!
Rio, 06 de junho de 2012.
Nathalia Leão Garcia
Eis o 600º!!
ResponderExcluirEscancarando a janela da alma para ver tudo que está ao redor, sem dar ré e sem dor. Levemente inconsequente como travessura de criança. Insônia benfazeja como a que acomete as estrelas que, de tão íntimas, no café da manhã acabam adormecendo sobre a mesa.
Assim seja!
Derramo meu carinho e gratidão, Nathalia.
ResponderExcluirObrigado pelo presente a este espaço de cogitações poéticas.
Bj.
Amigo querido
ResponderExcluirSaiba que o presente é compartilhado.
E me fez um bem danado!
Saudamos as almas escancaradas!
Neste espaço de cogitações poéticas
A exemplo da Democracia Ateniense
Reunimos-nos na praça
Dividimos opiniões
Bradamos os nossos protestos
Praticamos a con-versação
Embebida em graça
Do bálsamo da amizade
Curvo-me com carinho e gratidão
Diante da sua generosidade!