O poeta conferiu o silêncio que o oceano esconde. A quietude feriu seus ouvidos urbanos há tantos anos. Ele tentou compensar, mas deu com os burros n'água. Sem bote para navegar, flutuou na imaginação. Imaginou-se uma ilha, cercada de água por todos os lados. E não havia sequer uma filha ao seu lado, nem que fosse a nado. Como pensar com a pressão do mar em cima? Como compensar diante da impressão de que não há clima? Em determinadas circunstâncias, não se pensa nem se compensa. A circunstância nos imprensa, nos apressa, por mais que a gente peça para a calma voltar. Tanta beleza por perto e o conflito de naturezas tão diversas trazendo um estranho aperto. Mas quase tudo tem conserto, não é verdade? Que tal um concerto de saudades desafinadas desafiando o mergulho amador?
maravilhoso, Helcio!
ResponderExcluirFico feliz por ter tocado seu coração, Maria!
ResponderExcluirHá muita beleza por perto, em alguns cliques mesmo =) Lindo !
ResponderExcluirEm alguns cliques, sem chiliques, há beleza por toda parte, até no que parte para ser inteiro novamente.
ResponderExcluirEsse texto também vai para a lista dos preferidos.
ResponderExcluirUma boa noite pra você.
Lindos sonhos pra vc, Angela.
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