domingo, 21 de junho de 2015

harmonia

A única forma de ser verdadeiramente humano é perceber e aceitar as inúmeras formas de ser humano. Assim, o masculino e o feminino podem (e são) exercidos pluralmente. Pouco a pouco e cada vez mais despontam comportamentos, que só enriquecem o repertório de originalidades. Tendências, apetites, aptidões, estilos quase tão diversos quanto os indivíduos. Não me choco com dois homens ou duas mulheres expressando carinho e desejo entre si. O que me aturde é a idiotice da intolerância, do repúdio àquilo que, possivelmente, é mantido acorrentado nos porões do intolerante, tão raivoso quanto inseguro. Espero que muito em breve cristãos, muçulmanos, espíritas, judeus, palestinos e xiitas acolham-se, sem que seja preciso encolher diante das próprias escolhas. O amor e o desejo não são hétero, homo, bi ou trans. Plúrimos é o que são e somos, tão mais felizes quanto mais livres formos. Viva o afeto inteligente, que torna tão normal o diferente!

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