segunda-feira, 16 de abril de 2012

aterrissagem

Ora,
e esse desejo 
que não evapora
Ora, ora
mesmo que eu durma, 
ele não vai embora
Nem pensar
em brincar de esconde-esconde
Como me ocultar,
se o danado sempre sabe onde?
E não compensa teorizar
Não é na cabeça
que ele vai aterrissar.

6 comentários:

  1. Quando o poeta some...

    Tudo na vida possui poesia;
    No encanto do canto.
    Na dor ou no espanto.
    No sorriso, no pranto.
    Tudo tem poesia...

    Há poesia em tudo na vida.
    na labuta, na lida,
    e no descansar.
    Na cura da ferida,
    no sol e no luar...

    Mesmo assim, o poeta some!
    Poesia demais, faz a gente doer...
    poesia de menos faz tudo enrijecer!

    Mas sinto em toda vida poesia.
    Pela vida toda poesia
    pois que para o poeta,
    que todos nós somos,
    a vida deve ser reinaugurada
    a cada dia!

    E mesmo que de dor
    ou alegria demasiada
    o poeta suma...
    em suma,
    um dia ele some...
    pois por ser guerreiro,
    que sempre se dá por vencido...
    sem que ninguém tenha percebido,
    pouco a pouco, ele também se consome!

    Dedicado àqueles que cativam, despertam, entusiasmam, enchem de alegria e esperança e depois simplesmente... somem!!!! Ass.: Eliane

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  2. Hélcio, venho sempre me banhar nessas águas revigorantes oferecidas, tépidas e espumantes. Um passeio que enche a minha alma de frescor e venho te encorajar para que esse desejo nunca passe , que ele sempre sobrevoe e nos inspire!
    Boa noite!
    Beijos!
    Nathalia Leão Garcia

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  3. Nathalia, estas águas pretendem-se convidativas mesmo.E propiciando a pessoas como você tudo isso elas se revigoram e se encorajam a permanecer passando, ao contrário do desejo...que não passará.
    Bjs.

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  4. Eliane, espero que aqueles que somem...continuem somando. Abraço poético.

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  5. Ah, o desejo! Imateriais, morais ou não. Vôos altos, pista de vôo fechada pelas condições climáticas, naturais ou provocadas? É um va-e-vem! Êxtase e tormento, muito movimento. Qual o cep do caminho do meio? Fica esquecido quando passamos pelas esquinas e cruzamos avenidas.

    Ps. Relato feito, há uma semana, num cruzamento, com muitas turbinas e neblinas...no outro dia: sem lenço e documento, cuca fresca e fantasias.

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  6. Nana,
    mesmo que seja a alma imoral (tão bem traduzida pela atriz Clarice Niskier), os desejos que ela produz ostentarão a ética da liberdade, em que a moralidade muda de nome e passa a atender por...felicidade.
    Realmente, o cep do caminho do meio resta esquecido, quando o carteiro também é remetente e destinatário, pois tudo se mistura, na gostosura que é o êxtase do sentir.
    Soberbo seu comentário!!!

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