Ora,
e esse desejo
que não evapora
Ora, ora
mesmo que eu durma,
ele não vai embora
Nem pensar
em brincar de esconde-esconde
Como me ocultar,
se o danado sempre sabe onde?
E não compensa teorizar
Não é na cabeça
que ele vai aterrissar.
e esse desejo
que não evapora
Ora, ora
mesmo que eu durma,
ele não vai embora
Nem pensar
em brincar de esconde-esconde
Como me ocultar,
se o danado sempre sabe onde?
E não compensa teorizar
Não é na cabeça
que ele vai aterrissar.
Quando o poeta some...
ResponderExcluirTudo na vida possui poesia;
No encanto do canto.
Na dor ou no espanto.
No sorriso, no pranto.
Tudo tem poesia...
Há poesia em tudo na vida.
na labuta, na lida,
e no descansar.
Na cura da ferida,
no sol e no luar...
Mesmo assim, o poeta some!
Poesia demais, faz a gente doer...
poesia de menos faz tudo enrijecer!
Mas sinto em toda vida poesia.
Pela vida toda poesia
pois que para o poeta,
que todos nós somos,
a vida deve ser reinaugurada
a cada dia!
E mesmo que de dor
ou alegria demasiada
o poeta suma...
em suma,
um dia ele some...
pois por ser guerreiro,
que sempre se dá por vencido...
sem que ninguém tenha percebido,
pouco a pouco, ele também se consome!
Dedicado àqueles que cativam, despertam, entusiasmam, enchem de alegria e esperança e depois simplesmente... somem!!!! Ass.: Eliane
Hélcio, venho sempre me banhar nessas águas revigorantes oferecidas, tépidas e espumantes. Um passeio que enche a minha alma de frescor e venho te encorajar para que esse desejo nunca passe , que ele sempre sobrevoe e nos inspire!
ResponderExcluirBoa noite!
Beijos!
Nathalia Leão Garcia
Nathalia, estas águas pretendem-se convidativas mesmo.E propiciando a pessoas como você tudo isso elas se revigoram e se encorajam a permanecer passando, ao contrário do desejo...que não passará.
ResponderExcluirBjs.
Eliane, espero que aqueles que somem...continuem somando. Abraço poético.
ResponderExcluirAh, o desejo! Imateriais, morais ou não. Vôos altos, pista de vôo fechada pelas condições climáticas, naturais ou provocadas? É um va-e-vem! Êxtase e tormento, muito movimento. Qual o cep do caminho do meio? Fica esquecido quando passamos pelas esquinas e cruzamos avenidas.
ResponderExcluirPs. Relato feito, há uma semana, num cruzamento, com muitas turbinas e neblinas...no outro dia: sem lenço e documento, cuca fresca e fantasias.
Nana,
ResponderExcluirmesmo que seja a alma imoral (tão bem traduzida pela atriz Clarice Niskier), os desejos que ela produz ostentarão a ética da liberdade, em que a moralidade muda de nome e passa a atender por...felicidade.
Realmente, o cep do caminho do meio resta esquecido, quando o carteiro também é remetente e destinatário, pois tudo se mistura, na gostosura que é o êxtase do sentir.
Soberbo seu comentário!!!