Não recebo para reter,
em espasmos possessivos
Recebo para derreter
pesadelos substantivos
Não concebo mãos lacradas,
que nem para peteca se abrem
Concebo generosidades escancaradas,
mas que no ego não cabem
Envio zilhões de utopias,
sem saber se Quixotes as acolherão
Desvio dos desvãos das melancolias,
por saber que invernos passam, como verão.
Tudo passa. É o que dizem.
ResponderExcluirUm abraço e bom domingo, Helcio
Ótima semana para vc, Michele.
ResponderExcluirAbraço.
Hélcio poeta, amigo e irmão!
ResponderExcluirEmoção que jorra a flor da pele, paixão.
Vulcão que espalha suas lavas pelo caminho, chão.
Sentimento que partilha e aproxima, coração.
A poesia nos distingue
Nos resgata do mundano.
Transforma a dor em atalho.
A magia do verbo profano
Serpenteia o ato falho.
O fogo fátuo que nunca se extingue.
Parabéns e obrigada pela familiaridade!
Nathalia,
ResponderExcluira familiaridade é recíproca e aconchega as molédculas da alma. Por isso, a gratidão ecoa por todo o universo, em versos encantados, percebidos e entoados, como mantras, para que se propaguem e jamais se apaguem.
Hélcio, grande amigo e poeta de mão cheia!
ResponderExcluirSeus poemas garimpam sentimentos.
Provocam imagens solares,
deixando no caminho
impressões digitais
de puro encantamento.
Abração!
Palavras amigas de quem é meu amigo e amigo das palavras.
ResponderExcluirAbraço forte, Marcelo!!
Amigo, já parou pra pensar no significado e na beleza desta palavra? Talvez o Dicionário não diga isto, mas poderia perfeitamente dar a seguinte definição:
ResponderExcluirPessoa que possui a capacidade de sintonizar a nossa linguagem durante toda a vida, não importando a distância física ou a duração do afastamento. Ou ainda: Pessoa que nos ajuda a sonhar mais alto, a desnudar a hipocrisia e a tocar o céu de momentos incomuns.
Amigo, esse cara que desembarcou na praça de nossos encantos, com um punhado de sonhos nas mãos e gritando:
- O mundo é um poema que precisa ser escrito em cada fração de eternidade! O mundo é feito de palavras que extravasam de sua pele, formando os sonhos e esse viver que trazemos no olhar.
Grande abraço!
Marcelo, os dicionários não disseram e não dizem tudo que é preciso dizer. Assim também ocorre com a magia que aproxima almas em sintonia: somente a melodia do vento e o silêncio fértil das estrelas definem o fenômeno, sem definhá-lo. Abraço forte, meu amigo!
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