terça-feira, 7 de agosto de 2012

Contrariando Marx


Que estranha essa beleza 
que zomba do certo e do errado,
mostrando que existe um outro lado,
onde poucos conseguiram chegar


Que estranha essa beleza
a confundir os meus sentidos,
que nem me dão ouvidos,
me fazendo tremular

Que estranha essa beleza
a fundir minha cuca,
dor gostosa que não machuca
Vejo estrelas ao acordar

Que estranha essa beleza
que não vejo mas intuo
Quanto mais mergulho, mais flutuo
Não é mais o barco, sou eu a navegar

Que estranha essa beleza
que não dispensa pensamento,
que é eterna e é momento
É sólida mas não desmancha no ar

4 comentários:

  1. Há uma beleza essencial
    A beleza que nos salva e resguarda
    Oferecendo conforto aos nossos olhos fatigados.
    Precisamos eleger as paisagens que servirão de fundo
    Pros cenários que frequentamos.
    Afrodite nos livre da feiura
    Que massacra os dias.
    Deusa da formosura nos inunde com a sua luz!

    ResponderExcluir