sexta-feira, 24 de agosto de 2012

naturalidade

Ao ligar o piloto automático, entra em cena a matemática careta,
que usa a caneta só para rubricar o seu destino.

Aí, você se desliga de si mesma e entra na tal zona de conforto, estranha espécie de porto, onde só um barco atraca.
Ora, ora... liberdade não combina com catraca. 

Melhor então pegar uma barraca e acampar no quintal da sua casa. 

Que tal renunciar a todos os planos, remixados tod
os os anos, e entregar-se ao imponderável?

Acredite: seu coração é inflamável!

Se ventar, voe. Reinvente-se.
Se chover, nade. Bem mais que nada.
Se trovejar, veja e seja a trova que, tal qual a natureza (inclusive a sua), se renova, sem perder a naturalidade.

2 comentários: