domingo, 5 de agosto de 2012

o teto solar

No dia seguinte, segui nossos rastros
Vestígios de murmúrios sobre o tapete
Sumos de cansaços nada castos
Suores espalhados feito confete

Paredes cochicham inconfidentes
O espelho voyeur não esconde a satisfação
Pelo ar, aromas ardentes
Ao contrário do lençol, o prazer sem um arranhão

O quarto de ponta-cabeça
A minha gira feito pião
Até que de novo aconteça:
o teto abraçado ao chão





8 comentários:

  1. Uau ! Arrepiei ! Que forte hein ! ficou lindo !

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  3. Quando até as "paredes cochicham" ai ai...É de arrepiar!

    Beijo

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  4. Elas guardam e aguardam, Angélica.
    Bjs.

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  5. E tudo o que sobra
    é sabor sem cansaço,
    o gozo do amasso
    pedindo outra vez...

    Sem palavras.
    Teu pensar viaja
    em belíssima descrição...

    Obrigado pelos comentários.
    Entras na alma de quem escreve.

    Feliz semana

    Bjs

    Livinha

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  6. Outra vez agradeço pelo carinho, Livinha.
    Semana iluminada para vc.
    Bjs

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