terça-feira, 4 de setembro de 2012

pão com poesia

Pouso somente para o inevitável repouso. Quero mesmo é voar.
Sentir cada pelo ser provocado pelo ar. O coração na boca e
esta no mundo... proferindo, provocando. 
Sem ferir, mesmo quando interfere, conferindo ao coletivo abordagem singular.
Estou sempre a bordo de mim. Transbordo, escorro, sem correr da raia nem morrer na praia. 
Minha praia é a volúpia, a entrega, a verdade que não se nega, que se integra ao próprio ser. 
Desafio o tempo, o tempo todo. Mas ele não é bobo, prefere não se perder.
Moraes Moreira disse em "Pão e poesia":
"Fazer pão, fazer comício, fazer gol e namorar..." 
Se a vida fosse o meu desejo...
Ah! O desejo é a minha vida.
O meu pão é a poesia, que me alimenta todo dia e nem preciso comprar.
Comício é cômico, muitas vezes desperdício. Na canção, rimou com precipício. Comum isso...torço pelo final, desde o início.
Gol é bola na rede, o gole que atiça a sede, o gozo que antecede o gozo.
Namorar é dividir o pão, sem fazer comício, suando bastante a camisa, para fazer um gol diferente, na vitória mais surpreendente, porque não há adversários.


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