segunda-feira, 3 de setembro de 2012

por inteiro, até partir

Toda vez que a tez do teu querer me toca,
minha alma vibra, cresce e se molha
Não poderia me evadir agora
Em meio à confusão de ruídos,
só se ouve a permissão dos sentidos
Com tanta premência, não há como adiar
O mesmo silêncio sorridente
pedindo pra gente...incendiar, irradiar
Dá-se a invasão, 
por tudo quanto é lado,
até a cumpliciada rendição, 
já com o suor calado
A redenção da plenitude, 
irrompendo o velcro do céu 
na imensurável altitude
Interrompendo a normalidade canhestra,
esparramando em nós uma euforia extra
Tudo volta ao começo
Tu alucinas
Eu estremeço
A temperança em ruínas
É claro que esqueço
Onde está o cansaço?
Do lado do avesso







2 comentários:

  1. Mas deixe-me perguntar, poeta...
    E não será o lado certo?

    "Interrompendo a normalidade canhestra..."?
    Beijo.

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  2. Sim, Caroline...a plenitude interrompe a normalidade canhestra, careta. Certamente, deixando algo muito melhor no lugar.
    Bj.

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