terça-feira, 11 de setembro de 2012

A remessa


Que o amor não se cale,
ainda que dele não se fale
Que o calor arrepie,
mesmo que o frio espie
Que a paixão não se ofenda,
caso a razão se defenda
Que os sonhos não acabem
quando os olhos se abrem
Que a morada dos enganos
mude sempre, por serem ciganos
Que meu pensamento te toque
e o teu me convoque
Que o convite à vida tenha poder sobre ti
e que nunca te esqueças que fui eu que remeti

2 comentários:

  1. Quem será a felizarda que está te inspirando tanto?

    ResponderExcluir
  2. Quando escrevo, passado, presente e futuro se fundem, se confundem. São preteridos por outro ente, acronológico, ilógico,
    mágico.

    ResponderExcluir