A vida é para já. Não se trata de slogan imediatista,
que rejeite a maturação das coisas, o amadurecimento dos frutos,
a cumplicidade do tempo.
Trata-se, isto sim, de um chamamento ao hoje, à possibilidade de
sentir o cheiro da chuva, enquanto chove, o calor dos primeiros raios
de Sol, em manhãs de qualquer estação, aceitar o sorriso da criança,
que se esboça em nossos lábios, a qualquer momento, beber lágrimas
(de alegria ou de tristeza), sem censura, refazer planos
(talvez, todos),desfazer-se de planos (quase todos), desfalecer de prazer
(seja qual for), chegar a muitos lugares, por caminhos outrora
desconhecidos, reconhecer rostos e restos de lembranças
que, por qualquer motivo, haviam ficado lá para trás, voltar a estudar,
estudar a volta, viajar para dentro e para fora, desligar o celular, perceber
o céu e o luar, cantar debaixo
do chuveiro, pular de satisfação, amar e dar vexame, pois não há vexame
maior do que não amar.
Há vida, já. Ler, novamente, o livro já lido, supreender-se com idéias que
passaram batidas, não terceirizar as cotidianas frustrações, dando uma
chance a si mesmo (e ao outro), acreditar mais na humanidade (lembrando-se
de que faz parte dela), plantar uma esperança novinha em folha, subir numa
árvore, contar uma piada, rir de si mesmo.
Há vida após a vida? A vida está viva, agora, já. A sabedoria está no óbvio,
no simples, na magia de tentar.
que rejeite a maturação das coisas, o amadurecimento dos frutos,
a cumplicidade do tempo.
Trata-se, isto sim, de um chamamento ao hoje, à possibilidade de
sentir o cheiro da chuva, enquanto chove, o calor dos primeiros raios
de Sol, em manhãs de qualquer estação, aceitar o sorriso da criança,
que se esboça em nossos lábios, a qualquer momento, beber lágrimas
(de alegria ou de tristeza), sem censura, refazer planos
(talvez, todos),desfazer-se de planos (quase todos), desfalecer de prazer
(seja qual for), chegar a muitos lugares, por caminhos outrora
desconhecidos, reconhecer rostos e restos de lembranças
que, por qualquer motivo, haviam ficado lá para trás, voltar a estudar,
estudar a volta, viajar para dentro e para fora, desligar o celular, perceber
o céu e o luar, cantar debaixo
do chuveiro, pular de satisfação, amar e dar vexame, pois não há vexame
maior do que não amar.
Há vida, já. Ler, novamente, o livro já lido, supreender-se com idéias que
passaram batidas, não terceirizar as cotidianas frustrações, dando uma
chance a si mesmo (e ao outro), acreditar mais na humanidade (lembrando-se
de que faz parte dela), plantar uma esperança novinha em folha, subir numa
árvore, contar uma piada, rir de si mesmo.
Há vida após a vida? A vida está viva, agora, já. A sabedoria está no óbvio,
no simples, na magia de tentar.
Ave! Ave! Ávida vida!
ResponderExcluirMilhões de parabéns pelo seu blog!
O seu blog inspirou-me, suas palavras tocaram as minhas palavras e as convidaram ao balé mágico das idéias sem dono.
ResponderExcluirLindo texto, papai! Viva a vida! Viva o poeta!
ResponderExcluirO texto é de quem ama as palavras. A vida é de quem sabe amar a vida. Que bom ter você aqui, filha!!
ResponderExcluirTemos fome de viver...temos sede de sentir o que nunca sentimos..de deixar aparecer nosso rosto escondido por tanto tempo... temos vontade de fazer da vida nosso caminho, nosso livro de cabeceira, nosso amigo inseparável.
ResponderExcluirLindo texto , poeta.
Lindo comentário, Bruxa.
ResponderExcluirA vida é pra já, com certeza.
ResponderExcluirMas, o que inclui, o que se inclui nisso??
Nós tbm somos pra já?
E se a gente atropela a vida?
Mas ainda assim, ela é, pra mim o AGORA.
Tudo amanhã, pode ser muito tarde.
PS: De onde vem tudo isso???
Desembarquei aqui por sugestão de um fã seu, meu irmão Marcelo.
ResponderExcluirEstou começando pelo início e, pela amostra, pressinto o enorme deleite que terei.
Voltarei sempre.
Irmã de poeta, poetisa é. Será um prazer tê-la entre os poemas.
ResponderExcluirAbraço carinhoso.