segunda-feira, 24 de maio de 2010

(C)oração

Por que o amor,
que tinge de humano o coração
que navegava sem rumo,
silenciosamente sereno?

Silencie, como a súbita escuridão,
e permita que me ouça,
quando nada mais houver, além de nós dois:
eu e a loucura da paixão.

Fuja de mim,
que não te busco,
escolha os caminhos por onde não passarei.
Celebremos, então, nosso encontro imortal.

6 comentários:

  1. Lindo esse poema....diz muito de você. Beijo poeta da vida

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  2. Obrigado pelo comentário e pelo elogio, Cecília.
    Beijo.

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  3. Amém!
    Em nome do amor, da poesia
    do movimento, do talento
    da alegria, da vida

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  4. Sil,
    épor isso que repito que as palavras não nos pertencem, são entes nômades que beijem a alma de quem as acaricia.

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