"O seu amor ame-o e deixe-o...
livre para amar..."
Pois além de você, ele ama o que vê
e o que não vê, ama como se deve amar,
sem se enredar, para se dar de verdade,
reservando espaço para a saudade.
Para ser cais e não caos, para ser mais.
"O seu amor ame-o e deixe-o...
ir aonde quiser..."
Que ele vá e venha, pois conhece a senha
que o próprio querer lhe entrega. Que haja
plena entrega e a plenitude jamais será cega,
de tal maneira que a insegurança não conceda
o que a vontade mais profunda (e legítima) nega.
"O seu amor ame-o e deixe-o...
brincar, correr, cansar, dormir em paz..."
Conheça-o, mereça-o, despeça-se dele, para
possibilitar o reencontro. Principalmente, vá ao
e não de encontro. Construa pontes levadiças,
pois você também precisa de retiro. Evite o tiro
no próprio pé, não fira o que você admira, não
prenda, aprenda.
"O seu amor ame-o e deixe-o...
ser o que ele é..."
Entenda que a vida é um sendo, é gerúndio, que
o amor não deve ser um latifúndio, delimitado por
cerca. Acerca disso, perceba: é exatamente a
perda o que nos leva a achar.
Nota de rodapé: as frases abrigadas por aspas pertencem
à letra de "O seu amor", dos Doces bárbaros (Caetano Veloso,
Gal Costa, Gilberto Gil, Maria Bethânia) . As demais são
dedicadas a todos os que têm a coragem de lançar-se na
aventura mais desafiadora - a arte de amar. E amar, como
as aspas, abriga, sem obrigar. Por vezes, há briga, mas que seja
para irrigar. Sobretudo, saber que ninguém é tudo e ainda assim
é um sortudo quem lhe souber amar.
livre para amar..."
Pois além de você, ele ama o que vê
e o que não vê, ama como se deve amar,
sem se enredar, para se dar de verdade,
reservando espaço para a saudade.
Para ser cais e não caos, para ser mais.
"O seu amor ame-o e deixe-o...
ir aonde quiser..."
Que ele vá e venha, pois conhece a senha
que o próprio querer lhe entrega. Que haja
plena entrega e a plenitude jamais será cega,
de tal maneira que a insegurança não conceda
o que a vontade mais profunda (e legítima) nega.
"O seu amor ame-o e deixe-o...
brincar, correr, cansar, dormir em paz..."
Conheça-o, mereça-o, despeça-se dele, para
possibilitar o reencontro. Principalmente, vá ao
e não de encontro. Construa pontes levadiças,
pois você também precisa de retiro. Evite o tiro
no próprio pé, não fira o que você admira, não
prenda, aprenda.
"O seu amor ame-o e deixe-o...
ser o que ele é..."
Entenda que a vida é um sendo, é gerúndio, que
o amor não deve ser um latifúndio, delimitado por
cerca. Acerca disso, perceba: é exatamente a
perda o que nos leva a achar.
Nota de rodapé: as frases abrigadas por aspas pertencem
à letra de "O seu amor", dos Doces bárbaros (Caetano Veloso,
Gal Costa, Gilberto Gil, Maria Bethânia) . As demais são
dedicadas a todos os que têm a coragem de lançar-se na
aventura mais desafiadora - a arte de amar. E amar, como
as aspas, abriga, sem obrigar. Por vezes, há briga, mas que seja
para irrigar. Sobretudo, saber que ninguém é tudo e ainda assim
é um sortudo quem lhe souber amar.
Oi Helcio...
ResponderExcluirObrigada pela partilha das palavras em meu blog.
"O seu amor ame-o e deixe-o...
ser o que ele é..."
Acredito que este seja o grande aprendizado da arte de amar!
Um abraço carinhoso
A vida é eterno aprendizado, Tatiana.
ResponderExcluirAbraço carinhoso!
Que lindo amar e ser livre neste amor essência verdadeira do sentido do que é amar
ResponderExcluirAbraço, Ivone!
ResponderExcluirOI ME PERMITI PASSAR POR SEU ESPAÇO...ABRAÇOSSS
ResponderExcluirAbraço, Rodrigo.
ResponderExcluirLinda poesia, papai! Linda, linda! Cheias de frases encantadoras e que guardarei no meu coração, com todo amor e atenção! Eu te amo! Fui escutar a música depois! Ótima canção, ótimos intérpretes, lindo pai!
ResponderExcluirLinda filha, linda a vida que nos inspira e o amor que chega tão intensamente, que quase nos pira! Beijos, Naná!
ResponderExcluir