quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

sui generis

Moça do olhar cadente
Que faz sorrir, que quer
Inquietude que vale, valente
Menina e sempre mulher

Incenso e incessante
Fumaça e fogaréu
Distrai a mente flutuante
Recato sem véu

Moça que almoça
Alvoroço que anima
Curiosidade que roça
Esfinge, esquina

Corpo mutante
Coração de criança
Eternidade e instante
Cansa e alcança

ps: personagem fictícia, que habita o imaginário do poeta.

6 comentários:

  1. Gostei desta explicação para personagem fictícia. Porque quando escrevemos no blog, muitas vezes se confunde, ou se imagina o personagem.
    E quando escrevemos, ou pelo menos quando escrevo, o real pode virar um ser fictício, e o fictício já virou real.

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  2. Gostei desse ser ficticio que habita o imaginário do poeta, não entendi o porque do p.s.

    gostei do poema revelador, construtor do ser imaginário.

    beijos, reais

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  3. Eu visualizei bem essa criatura fictícia em tempo real, rs!
    Bela descrição e homenagem para essa moça!

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