segunda-feira, 2 de agosto de 2010

6 de março

Deslizo nos degraus
do que não é,
sem usar o corrimão

Não canso de nadar
contra a maré,
trafegando em contramão

Meu aconchego
está em mim, é minha fé,
sem padre ou sacristão

Mas quando chego
ao teu redor, arredo o pé
de todo descaminho,
nem sinto o chão.

11 comentários:

  1. OIE...
    Adoro os poemas que vc posta pq sempre me identifico.
    E como no poema eu também perco o chão quando estou ao lado daquele que reside em eu coração.

    Kisses
    Thaty
    Pe
    Pedaços do Cotidiano

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  2. Também nado contra a maré, ando na contramão, dirijo rápido, aumento o volume no máximo. Não poderia negar o seu poema como não negaria meu proprio nome (Claudia, do romano Claudio - manco, que não cumpre os deveres)...
    Resumindo, me identifiquei completamente...
    E sabe o que e mais engraçado?
    Se vc virar o 6 de cabeça ´pra baixo, vai ter a data do meu aniversário...
    bjos enormes.

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  3. Ai que poema mais lindooooooooo!!!
    E cá entre nós, como flutuar, tirar os pés do chão ás vezes...!
    bjosssssssss

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  4. Amei... Helcio...que encontro mais perfeito...que faz nem sentir o chão...
    Beijos...
    Valéria

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  5. Que lindo !
    Chegar a nem sentir o chão é estar em extase!
    É simplesmente perfeito!! rsrs
    Amei!!

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  6. Remanso... o fim e o recomeço... no colo quente de quem a gente ama.
    Beijos, HM, espero que vc esteja bem.

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  7. Estou bem, Lua.
    Agradeço o afeto infinito que vem de seus comentários.

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