Dê-me seu silêncio
Será guardado, como lembrança
Ele é o resumo de nós dois
Leve sua ausência
Ela pesa demais aqui
É o sumo dos nós
Mede a distância
que separa ontem de hoje
Verá passado demais
Vele a vontade
contida, em segredo
Descompassado, o coração trovejará
"Leve sua ausência
ResponderExcluirEla pesa demais aqui "
Caramba! profundo isso, profundo e muito sincero...gostei demais...você tem mesmo o dom das palavras...
Parabens
Não posso lhe dar o meu silêncio... estou maravilhada com o comentário que deixou para mim, na minha casinha, intenso, verdadeiro, pulsante, quente, divino!
ResponderExcluirObrigada, obrigada! Eu estava com saudade de você na minha casa. Eu passava aqui, lia e ia em silêncio, quieta para a minha casa, pois você havia sumido e eu nem sabia o que dizer.
Gosto de você assim, intenso, transbordante de palavras. Você me deixou mal acostumada, fiquei mimada.
Beijos!
Ah! Que engraçado!
ResponderExcluirSabe a palavra que apareceu para eu copiar?
ARDIA
Abri um pouco a porta do recinto de silêncio, em que me encontrava. E o texto maravilhoso em seu espaço suscitou o comentário.
ResponderExcluirBeijos, Suzana.
Muito obrigado pelo carinho, Sol.
ResponderExcluirHelcio, ai se eu pudesse mandar corregr essa ausência que pesa demais...
ResponderExcluirLindo isso que escreveu...
O que fazer com esses fardos???
beijos meus!
leve sua ausência?
ResponderExcluiracabo de ver que a sol também destacou esse trecho.
isso é muito forte...fico a pensar.
Ava, esses fardos causam enfados, né? De tanta, a ausência torna-se presença, embora grite.
ResponderExcluirSintamos, Ana.
ResponderExcluirSim,o silêncio é o pior dos descompassos, a pior das distâncias.
ResponderExcluirJá dizia Hamlet: o resto é silêncio. A morte é silêncio.
Desamor é silêncio.
Solidão é silêncio.
Mesmo com o som de todas as coisas em volta de nós...
Lindo verso, poeta. Bjos.
Obrigado, Claudinha. Bjs.
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